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Já saíram as acusações do Ministério Público para os indivíduos suspeitos de efetuarem furtos violentos em postos de abastecimento de combustível da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Trofa, Barcelos, Vila Nova de Famalicão, Barcelos, mas também do Porto, Matosinhos, Valongo, Paredes, Espinho, Caminha, Cinfães e até no centro do país nomeadamente Mealhada, Águeda e Oliveira do Bairro. Tudo isso entre fevereiro e outubro de 2001.
Segundo a Procuradoria Geral Distrital do Porto os quatro homens ter-se-ão apropriado de mais de 137 mil euros que vão ser reclamados pelo Estado. O alvo do quarteto procurava sobretudo levar o tabaco que estava nas máquinas ou exposto e também o dinheiro das caixas registadoras. Para isso atuava, a coberto da noite ou em ocasiões em que os postos estavam fechados e faziam-se sempre transportar em viaturas que furtavam e nas quais adulteravam as matrículas.
Eram também violentos quando surpreendidos na atividade criminosa e segundo a procuradoria “quando foram abordados pelos elementos policiais, não obedeceram às ordens que os visavam, conduzindo e apontando o veículo automóvel em que seguiam na sua direção, a fim de os intimidar, obstando à sua interceção”.
Três dos suspeitos estão a aguardar o julgamento em prisão preventiva e, segundo a Procuradoria, são reincidentes.
Ora, sabe-se agora, que “ o principal arguido” vai ser acusado de 44 crimes: 23 de furto e furto qualificado, quatro crimes de resistência e coação sobre funcionário, 12 de condução de veículo automóvel na via pública sem habilitação legal, um crime de violência depois da subtração, três de falsificação de documento e um crime de detenção de arma proibida;
Um outro individuo que, segundo o Ministério Público, “aderiu ao plano “ do cabecilha terá de responder por 21 crimes (um crime de detenção de arma proibida, 17 crimes furto e furto qualificado, 2 crimes de falsificação de documento, 1 crime de detenção de arma proibida) um terceiro elemento alvo de uma acusação de três crimes de furto qualificado e um quarto elemento que “prestou colaboração aos restantes” terá de responder por um crime de auxílio material e outro de furto qualificado.
