Sérgio Duarte, eleito ontem à noite presidente do Desportivo da Póvoa, acredita que vai conseguir reatar as relações com a Câmara Municipal que, como é público, esfriaram na sequência da alteração, pelo município, dos pressupostos de construção para a zona das instalações do clube, o que inviabilizou o desenvolvimento de um projeto imobiliário acordado com uma empresa angolana. Tal conduziu um braço-de-ferro entre instituições da cidade, mas, desde já, Sérgio Duarte diz que quer providenciar a normalidade entre o clube e a Câmara Municipal. E o que pensa Sérgio Duarte sobre a origem da divergência, o tal negócio imobiliário que não pôde ser desenvolvido face ao que passou a estar previsto na última versão do Plano de Pormenor para a zona desportiva?
Além da eleição dos novos órgãos sociais, os sócios aprovaram o relatório de contas do ano passado. Houve apenas sete abstenções e as contas passaram, mas agora os órgãos sociais vão fazer uma leitura mais detalhada dos números. Sérgio Duarte sucede a Caldeira Figueiredo depois de receber 89 votos a favor, 2 nulos e 5 abstenções. O novo presidente é um dos rostos do basquetebol, mas garante que olhará de igual forma para todas as modalidades. O novo dirigente é sócio há 37 anos e um dos seus principais desafios vai ser o de despertar o gigante adormecido que é a massa associativa do Desportivo da Póvoa.
Resta dizer que, na assembleia geral, foi também aprovado um “voto de louvor” aos corpos sociais cessantes – uma proposta que registou 11 manifestações contra e sete abstenções – enquanto o “ Voto de Louvor a Parceiros” recolheu a unanimidade dos presentes.