Em resposta a pedidos dirigidos pelo Município, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte assegurou que continua a acompanhar a atividade da empresa Resulima. Nesta altura, no entanto, não há qualquer avanço na resolução do problema grave dos maus cheiros que afetam a população de várias freguesias da Póvoa de Varzim e de concelhos vizinhos. Em causa está a falta de investimento necessário, “não muito significativo face ao prejuízo para a qualidade de vida das populações”.
O vice-presidente Luís Diamantino reitera a preocupação com o que se passa no aterro de Paradela, tendo revelado que já foram feitas diligências informais junto do Ministério do Ambiente para tentar resolver o processo. O concurso para uma primeira fase das obras corretivas ficou deserto pois ninguém cumpriu o preço-base e foi necessário fazer tudo de novo. O autarca não aceita que as populações de várias freguesias continuem a sofrer, sem poder abrir janelas e colocar roupa a secar.
Muito receoso está também João Trocado. O socialista teme que ainda seja preciso esperar até um ano e meio para ver concretizadas algumas das medidas mitigadoras dos odores oriundos do Aterro. O vereador tem recebido igualmente relatos bastante desagradáveis do que se continua a passar e reitera a indignação com a falta de urgência manifestada por quem tutela o funcionamento do equipamento da Resulima.