O Município de Esposende aprovou, em reunião do executivo municipal, os documentos previsionais para 2025, incluindo um orçamento global de 68 milhões de euros, considerando as empresas municipais e o saldo de gerência de 2023. O orçamento da Câmara, sem contabilizar estas componentes, é de cerca de 55,3 milhões de euros. Os documentos seguem agora para votação na Assembleia Municipal, agendada para 16 de dezembro. O edil Guilherme Emílio, destacou que este é um orçamento “realista e rigoroso”, orientado para o investimento em áreas como educação, saúde, ambiente, cultura, habitação e deporto.
Entre as principais obras previstas estão a conclusão do Parque da Cidade, a requalificação da Estrada Municipal 546 entre Antas e Forjães, a segunda fase da requalificação da Escola Secundária Henrique Medina, a construção de um novo Centro de Saúde em Esposende e a construção de uma ponte pedonal e ciclável sobre o rio Cávado. O plano inclui ainda o reforço de apoios às Juntas de Freguesia e a continuidade de projetos das empresas municipais, como a expansão da rede de saneamento básico e abastecimento de água. Segundo o autarca, o orçamento reflete uma clara aposta no crescimento económico e na coesão territorial.
Em paralelo, o município mantém a taxa mínima do IMI, de 0,30%, concedendo ainda descontos para famílias com dependentes: 30 euros para um dependente, 70 para dois e 140 para três ou mais. Guilherme Emílio sublinhou que esta política, apesar de reduzir a receita municipal, visa apoiar as famílias, suavizar os encargos fiscais e melhorar a qualidade de vida dos esposendenses, com o objetivo de incentivar a fixação de população no concelho. O município continua, de resto, a garantir Incentivos à Reabilitação Urbana, ao abrigo do Estatuto de Benefícios Fiscais.