A Escola dos Correios em Vila do Conde vai voltar a entrar em obras “de fundo”. O presidente da Câmara, Vítor Costa, diz que os alunos terão mesmo que voltar para os monoblocos, porque as patologias são muitos e vão exigir uma intervenção pesada. O autarca continua sem perceber como é que pouco mais de dois anos depois de ali terem sido gastos 2,4 milhões de euros, há problemas daquela envergadura.
O edil explica ainda que o compasso de espera que teve de fazer se deveu à necessidade de acautelar o cumprimento da lei, a fim de poder acionar as garantias de obra, que ainda assim serão apenas 105 mil euros.
Bichos da madeira a cair na cabeça dos alunos, infiltrações, chuva, abatimentos de pavimento… O presidente da Câmara diz que é tempo de dizer: “Basta!” e resolver definitivamente o problema. Vítor Costa explica que a Câmara pediu uma vistoria geral à Universidade do Porto e, agora, é com base nessas conclusões que vai avançar. A obra vai custar “no mínimo, 600 mil euros”.
E de quem é a culpa? A obra, afirma Vítor Costa, tem erros de projeto. O autarca vilacondense quer apurar responsabilidades, mas, para já, a prioridade é mesmo avançar com a empreitada. O concurso deverá ser lançado nas próximas duas semanas.
As obras na Escola dos Correios deverão avançar no terreno lá para a primavera.