A Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim aprovou por maioria uma moção a apelar ao Governo a abolição de portagens na A28 também no distrito do Porto. A partir de 1 de janeiro de 2025 não se irá pagar na A4, A13 e A13-1, A22, A23, A24, A25 e em parte da A28, neste caso nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque. Ora, dado que o distrito do Porto e os pórticos nos concelhos da Póvoa e de Vila do Conde não foram contemplados nesta matéria, a CDU levou o tema à última sessão e João Martins congratulou-se que PSD, PS e BE tenham aprovado a moção. O eleito comunista defende que se coloque em igualdade de circunstâncias a população de todas as povoações por onde passa a A28. O presidente da Câmara também considerou que está a haver uma decisão discricionária no que diz respeito à A28, com a retirada de alguns pórticos e outros não. Apesar de se assumir defensor do «utilizador pagador», Aires Pereira não concorda que só alguns sejam pagadores e defendeu que os portugueses que utilizam a mesma via devem ser tratados de maneira igual.
Na sessão foi aprovado, por unanimidade, a atribuição de um voto de louvor aos bombeiros pelo combate aos recentes incêndios. O que não teve consenso foi a decisão de abertura do concurso público para a contratação do serviço de “Iluminações Decorativas – Feliz Natal 2024” por um preço-base de 170 mil euros. O BE absteve-se e Marco Mendonça criticou a subida de 70% do custo em relação ao gasto no anterior. O CDS optou por votar contra e José Carmo apelidou o valor que está previsto gastar de obsceno e desapropriado face às atuais circunstâncias. A Iniciativa Liberal foi igualmente desfavorável e António Teixeira lamentou mais um agravamento da despesa do município. O Chega, por Miguel Rios, também considerou exagerado o valor que se irá pagar. Tal como tinha feito na reunião do executivo, o edil Aires Pereira explicou que as empresas da área não iriam candidatar-se ao concurso se o valor se mantivesse nos 100 mil euros e criticou a postura de vários partidos da oposição.